23 setembro 2010

A história missionária é a história de homens e mulheres que se colocaram à disposição de Deus para levar o Evangelho aos mais remotos lugares do planeta. Não foram super-homens ou supermulheres, mas pessoas falhas que, mesmo com limitações, permitiram a ação de Deus no meio das trevas do paganismo e da ignorância espiritual.

Uma das principais transformações revolucionárias deste século foi a presença das mulheres no trabalho de missões. Inicialmente, a ação missionária era feita exclusivamente por homens. As mulheres que estavam envolvidas na obra eram mulheres de missionários e não mulheres missionárias. Sua tarefa era cuidar da casa e da família, enquanto os maridos evangelizavam e discipulavam. Só em meados do século 19 todas as missões, protestantes e católicas, começaram a enviar mulheres. No início, houve grande oposição entre os líderes, que julgavam que as mulheres seriam fonte de perturbações constantes. Pensavam que elas iriam solteiras para o campo, lá se casariam e dariam trabalho para a missão. Havia preconceito contra qualquer outra carreira para a mulher, que não fosse o matrimônio. Mas as jovens vocacionadas perseveraram e sua presença se impôs. No fim do período, o número de mulheres nas missões ultrapassava o dos homens.

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